Fraturas de cotovelo
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Você conhece os diferentes tipos de fraturas do cotovelo?
O cotovelo é uma das articulações mais complexas do corpo humano, essencial para a realização de diversas atividades cotidianas que envolvem movimento e força dos braços.
Fraturas nessa região podem resultar de traumas diretos, quedas ou acidentes, afetando a qualidade de vida e a funcionalidade do membro superior.
Portanto, entender os diferentes tipos de fraturas de cotovelo e os tratamentos disponíveis é essencial para uma recuperação eficiente e para evitar complicações a longo prazo.
Acompanhe neste artigo!
Quais são as principais fraturas do cotovelo?
Fraturas do cotovelo podem ocorrer devido a quedas, impactos diretos, ou tentativas de amortecer uma queda com os braços estendidos, afetando qualquer um dos três ossos que formam a articulação do cotovelo: o úmero, a ulna ou o rádio.
Anatomia óssea do cotovelo com uma visão de frente (posterior) e de lado (medial)
Fonte: https://nras.org.uk/pt/resource/elbow-surgery/
Essas fraturas podem variar em gravidade e complexidade, envolvendo de 1 aos 3 ossos e também ligamentos, tendões e/ou outras estruturas..
Abaixo, destacamos os tipos mais comuns de fraturas de cotovelo:
- Fraturas do úmero distal: ocorrem na extremidade inferior do úmero, onde ele se articula com os ossos do antebraço;
- Fraturas da cabeça do rádio: a cabeça do rádio é a extremidade superior do osso radial, que se articula com o úmero e a ulna;
- Fraturas do olécrano: o olécrano é a parte superior da ulna, que forma a ponta do cotovelo.
Assim, as fraturas do cotovelo podem ocorrer em apenas um dos ossos que compõem a articulação, sem lesões adicionais, caracterizando uma fratura isolada, ou em mais de um osso, configurando uma fratura combinada e, consequentemente, mais complexa.
Quais são as principais causas e fatores de risco às fraturas do cotovelo?
Entre as principais causas das fraturas de cotovelo, podemos destacar:
Quedas
Cair sobre um braço estendido é uma das causas mais comuns de fraturas de cotovelo, especialmente entre crianças, idosos e atletas.
A força do impacto pode ser suficiente para causar a fratura dos ossos ao redor do cotovelo.
Traumas diretos
Um golpe direto no cotovelo, como em acidentes de carro, quedas de bicicleta ou impactos durante esportes de contato, pode resultar em fratura.
Lesões esportivas
Atividades esportivas, especialmente aquelas que envolvem contato físico ou risco de quedas, como futebol, judô, ginástica, esqui e skate, aumentam o risco de fraturas de cotovelo.
Acidentes de trânsito
Colisões de veículos, especialmente quando o braço está apoiado na porta ou no painel, podem causar fraturas de cotovelo devido à força do impacto.
Osteoporose
Em pessoas mais velhas, a osteoporose (diminuição da densidade óssea) pode tornar os ossos mais frágeis e suscetíveis a fraturas, mesmo com traumas menores.
Quais são os sintomas de uma fratura do cotovelo?
Os sintomas de uma fratura do cotovelo podem variar dependendo da gravidade e do tipo da lesão, mas geralmente incluem:
- Dor: dor aguda e imediata no cotovelo ou na área ao redor, que pode piorar com o movimento;
- Inchaço: edema na região do cotovelo, que pode se espalhar para o braço e antebraço;
- Deformidade visível: em casos de fraturas graves, pode haver uma deformidade visível no cotovelo ou no braço;
- Hematomas: contusões ou descoloração ao redor do cotovelo, resultantes de sangramento interno;
- Incapacidade de mover o braço: dificuldade ou impossibilidade de mover o cotovelo ou o braço devido à dor e à instabilidade da articulação;
- Sensação de estalo ou quebra: alguns indivíduos podem ouvir ou sentir um estalo ou sensação de quebra no momento da fratura;
- Dormência ou formigamento: se houver dano aos nervos ao redor do cotovelo, pode ocorrer dormência ou formigamento no braço, mão ou dedos;
- Perda de função: dificuldade em usar o braço para atividades cotidianas, como segurar objetos, levantar o braço ou dobrar o cotovelo.
Como realizamos o diagnóstico?
O diagnóstico do cotovelo fraturado começa com uma avaliação clínica detalhada.
Iniciamos pela história do trauma e realizamos um exame físico minucioso do cotovelo, verificando a presença de dor, inchaço, limitação de movimento, déficits motores e de sensibilidade e perfusão.
Frequentemente utilizamos a radiografia como uma ferramenta diagnóstica inicial. Elas ajudam a visualizar os ossos e a identificar possíveis fraturas.
Em muitos casos investigações com imagens adicionais são necessárias, seja para confirmar o diagnóstico ou seja para planejar o melhor tratamento. Portanto, tomografia computadorizada (TC), ultrassonografia (USG) e ressonância magnética (RM) podem ser exames indicados para casos de fraturas do cotovelo.
A TC é um ótimo métodos para caracterizar tridimensionalmente as estruturas ósseas. Já o USG e a RM são bons exames para caracterizar os tecidos moles, o que inclui ligamentos, tendões e cartilagens.
Fratura desviada e articular do olécrano tratada com placa e parafusos
Fonte: Acervo Dr. Eric Curi
Como realizamos o tratamento das fraturas do cotovelo?
Inicialmente, podemos tratar fraturas estáveis e não deslocadas com imobilização.
Para isso, utilizamos gesso ou tala para estabilizar a fratura, permitindo a cicatrização óssea, associado a uma tipoia para imobilizar o membro superior e reduzir a dor.
Ademais, prescrevemos analgésicos e anti-inflamatórios para controlar a dor e reduzir o inchaço.
Já para fraturas mais complexas, com lesões mais extensas, desvios consideráveis e envolvimentos da articulação, o tratamento cirúrgico pode ser necessário.
O tratamento cirúrgico de fraturas costuma ser por via aberta e muitas vezes utilizamos placas e parafusos. Todavia também existe tratamento de fraturas por via artroscópica, com fios de Kirschner, com hastes intramedulares (especialmente para crianças), com artroplastias (como a prótese da cabeça do rádio) e por fixador externo.
Exemplos de modalidades de tratamento para fratura da cabeça do rádio: placa e parafusos, parafusos de compressão, prótese ou ressecção da cabeça do rádio.
Após a fase inicial de cicatrização, a reabilitação e a fisioterapia são fundamentais para a recuperação. A principal complicação das cirurgias do cotovelo como um todo, não só das fraturas, é a rigidez, isso é, a perda da mobilidade da articulação.
Reforçamos que o acompanhamento contínuo com o especialista em cotovelo é essencial para monitorar a cicatrização óssea através de radiografias ou outros exames de imagem, permitindo ajustes no tratamento conforme necessário.
Também é importante observar sinais de complicações, como infecção, rigidez articular, instabilidade ou mau alinhamento ósseo (consolidação viciosa).
O objetivo do tratamento é garantir a correta cicatrização do osso, restaurar a funcionalidade do cotovelo e minimizar o risco de complicações a longo prazo.
Portanto, se você ou um familiar está enfrentando uma fratura do cotovelo e precisa de um tratamento eficaz, não hesite em procurar ajuda especializada.
Ao agendar uma consulta com um ortopedista experiente você irá receber uma avaliação detalhada e um plano de tratamento personalizado.
Entre em contato agora mesmo com o Dr. Eric Curi para marcar sua consulta.
A intervenção adequada é essencial à restauração da funcionalidade sem dor do cotovelo!
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